segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Maior superlua do século 14 de novembro

segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Lua não chegava tão perto da Terra desde 1948; embora haja outra superlua prevista para dezembro, fenômeno desta segunda só irá se repetir em 2034;


Nesta segunda-feira (14), será possível observar a maior superlua em quase 70 anos. Neste dia, a lua se encontrará a 48,2 mil quilômetros mais próxima da Terra do que quando esteve recentemente no seu apogeu – que é o ponto mais distante da órbita. O satélite natural do nosso planeta não chegava tão perto assim desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034. A superlua, contudo, não será no momento do perigeu, que ocorrerá às 9h21 (horário de Brasília). O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra. Com exceção do eclipse da superlua de 2015, não houve nem haverá por muito tempo uma lua cheia tão especial, mesmo que curiosamente tenhamos tido três superluas consecutivas em três meses, a anterior ocorreu em 16 de outubro e a última será no dia 14 de dezembro.

domingo, 21 de agosto de 2016

Buraco negro adormecido desperta e engole estrela

domingo, 21 de agosto de 2016
São Paulo -- Astrônomos descobriram a origem dos estranhos raios X que começaram a atingir a Terra em 28 de março: um buraco-negro devorando uma estrela a 3,9 bilhões de anos-luz. Dois estudos diferentes, publicados na revista Nature, mostram em detalhes o acidente cósmico que vem liberando jatos em direção ao nosso planeta.
Foram os dados do satélite Swift, da Nasa, que alertaram os astrônomos sobre uma fonte comum de emissões vinda da constelação de Draco. Batizada de Swift J1644+57, a fonte começou a ser investigada até que se descobriu sua origem: um buraco negro dormente, numa galáxia muito distante, estava despertando ao engolir uma estrela. A galáxia está tão longe que levou 3,9 bilhões de anos para os raios chegarem à Terra.
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Buracos no espaço
A maioria das galáxias, inclusive a nossa Via Láctea, possui um buraco negro gigante em seu núcleo com milhões de vezes a massa de uma estrela como o Sol. Estima-se que o buraco negro Swift J1644+57 tenha oito milhões de vezes a massa do Sol. É o equivalente ao dobro da massa do buraco negro da Via Láctea.
Conforme a estrela é sugada para o buraco, vai sendo destruída pelas forças gravitacionais e seu gás começa a formar um disco. A parte interna dessa espiral gira em direção ao buraco, criando um túnel pelo qual algumas partículas podem ser ejetadas a velocidades que chegam a até 90% da velocidade da luz. Um desses jatos aponta justamente para a Terra. As emissões de rádio são criadas quando os jatos colidem com o ambiente interestelar.


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Buraco negro adormecido revive

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Cerca de 90% dos buracos negros já descobertos estão “hibernando” e não emitem radiação, mas um deles decidiu “acordar”, e astrônomos puderam presenciar esse momento que tão raro. Após voltar à ativa, o buraco negro supermassivo devorou uma estrela próxima e, em seguida, emitiu raios-x incessantemente.

Já era sabido que um buraco negro adormecido é capaz de voltar à vida pela aproximação de uma estrela, mas esta foi a primeira vez que cientistas detectaram o retorno de um aparentemente inativo, e a descoberta foi devidamente registrada na revista Nature.

Agora, astrônomos da Universidade de Maryland e da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, são os primeiros da história a estudar os feixes de raio-x emitidos por um buraco negro supermassivo previamente inativo. Esse da descoberta foi chamado de Swift J1644+57 por conta dos altos níveis de radiação que estavam sendo emitidos após a “refeição”.

A descoberta também mostrou que a radiação emitida por buracos negros pode vir da parte de fora de seu disco de acreção (que é uma estrutura formada por materiais em movimento orbital ao redor de seu corpo central), não sendo algo que ocorre exclusivamente em seu interior, como pensava-se até então. A derrubada dessa crença foi possível graças ao uso de um método chamado Reverberação de Raios-X, que mapeou a estrutura do disco de acreção ao medir o atraso no tempo de chegada entre os feixes de raio-x refletidos.

A partir de agora, os cientistas esperam entender como os feixes de radiação podem ser estudados para fornecer mais informações sobre as propriedades dos buracos negros, e também esperam descobrir como eles - que são milhões de vezes maiores do que o Sol - crescem com o tempo.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Não foi apenas um meteoro que matou dinossauros, diz estudo

quinta-feira, 11 de agosto de 2016
A maioria das pessoas aprendeu na escola que os dinossauros foram extintos devido à queda de um asteroide. Um estudo publicado hoje na revista Science prova que esta teoria pode não estar totalmente correta.

Pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, descobriram evidências de que erupções vulcânicas podem ter ajudado no aniquilamento de muito animais terrestres e marinho, incluindo os dinossauros.

Segundo os cientistas, as erupções foram provocadas por um asteroide que atingiu a Terra há 66 milhões de anos.

Devido ao impacto e ao vulcanismo, o planeta ficou coberto por uma camada de poeira e gases nocivos. Assim, a drástica mudança do clima impediu a continuidade da existência de alguns animais.

Como os pesquisadores descobriram isso? Eles analisaram uma antiga erupção vulcânica, conhecida como Deccan Traps, localizada na Índia. No local, milhões de anos atrás, 12.275 metros cúbicos de lava foram espalhados ao longo de cerca de 500 mil anos.

Para provar que o vulcanismo e o impacto estavam relacionados, os cientistas apresentaram datas precisas do antes e depois das erupções.

Elas descobriram que as lavas na região, que na época da erupção estavam fluindo em um ritmo lento, dobraram de produção na data em que se acredita que os dinossauros foram extintos.

"Com base nas datas das lavas, nós estamos confiantes de que o vulcanismo e o impacto ocorreram dentro dos 50.000 anos da extinção. Por isso, se torna um pouco artificial distinguir os dois: ambos os fenômenos claramente aconteceram ao mesmo tempo”, disse Paul Renne, pesquisador que liderou o estudo, em um comunicado.
Senta que lá vem história

Cientistas em todo o mundo têm discutido a relação do impacto com a extinção dos dinossauros desde 1980. Na época, o geólogo Walter Alvarez e seu pai, o físico Luis Alvarez, descobriram evidências do impacto de um asteroide sobre a Terra há 66 milhões de anos.

Alguns acreditavam que o impacto do asteroide era a única causa e que ele deixou para trás uma grande cratera, apelidada de Chicxulub, na península de Yucatán, no México. Outros tinham certeza de que as enormes erupções vulcânicas na Índia, que ocorreram na mesma época, foram as culpadas.

No começo deste ano, no entanto, os mesmos pesquisadores do estudo atual publicaram um artigo sugerindo uma relação entre os dois eventos. Agora, com as novas e mais precisas informações, é impossível negar que o impacto e a erupção foram fruto de uma mera coincidência.

Descoberta a maior cratera na terra

Geólogos sul-africanos identificaram a maior e mais antiga cratera feita por um meteoro na Terra á 2.100 milhões de anos, um meteorito causou a destruição da superfície da Terra.
A magnitude da catástrofe foi tal que, apesar do tempo transcorrido, ainda é possível visualizar a principal marca do choque com o solo.
Estamos falando da magnífica cratera Vredefort, situada na província sul-africana de Free State.
Até há pouco os cientistas acreditavam que esta cratera era uma relíquia vulcânica do passado.
Uma equipe de geólogos da Universidade de Witwatersland está estudando-a a fundo e já têm um veredito: a cratera de Vredefort foi causada por um gigantesco choque cósmico, e não só isto - com seu diâmetro que vai de 250 a 300 Km, a Vredefort subiu para 1º no ranking, tornando-se a maior e mais antiga cratera da Terra.

Supera em dimensões a cratera canadense de Sudbury, e também a de Chicxulub, na península de Yucatán. Como este último, a cratera sul-africana teve uma grande influência no clima terrestre quando nosso planeta tinha a metade da idade de hoje, afetando boa parte da vida na superfície do planeta.
Os geólogos coordenados por Uwe Reimold concluíram que os minerais do interior da cratera foram deformados de um modo que a atividade vulcânica terrestre não pode fazer.
paisagem natural à população de mesmo nome, é tão grande e está tão erodida que não denota sua verdadeira origem com facilidade. Para causar uma depressão como essa, um objeto procedente do espaço, de uns 10 Km de diâmetro, teria que chocar-se contra o solo a uma velocidade de 40.000 a 250.000 km/h.
A quantidade de pó que lançaria na atmosfera, tornando-a opaca ao encontro com a luz solar, causaria uma catástrofe sem precedentes.

Fonte:sitedecuriosidades
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