terça-feira, 19 de junho de 2018

Tunguska 1908

terça-feira, 19 de junho de 2018
Na manhã da terça-feira, dia 30 de junho de 1908, na região da taiga siberiana próxima ao rio Tunguska, um objeto vindo do espaço explodiu quando estava a 6.000 m de altitude, produzindo uma onda de choque que devastou 2.000 km2 de floresta. Felizmente essa era, e ainda é, uma região inóspita e, portanto, não houve no momento do impacto vítimas fatais. Se o que aconteceu em Tunguska, ocorresse em uma região densamente povoada, teria sido uma catástrofe de proporções gigantescas. 

Em 2 de julho de 1908, o jornal de Irkutsk publicou o relato de duas testemunhas:

“...Um camponês disse ter avistado um corpo de brilho intenso com uma luz branco-azulada...o objeto tinha a forma de um cilindro. O céu estava praticamente sem nuvens, exceto na direção do nascente, onde o objeto foi observado, lá havia uma pequena nuvem escura. Estava quente e seco quando o corpo brilhante se aproximou do chão dando a impressão de estar pulverizando o lugar. Houve um estrondo, não como um trovão, mas como o som de uma avalanche de pedras ou como um tiroteio. Todos os edifícios tremeram e ao mesmo tempo uma labareda surgiu através da nuvem. Todos os habitantes da aldeia correram em pânico para a rua. Uma senhora idosa começou a chorar e todo o mundo pensou que o fim do mundo estava se aproximando.”

S. B. Semedec, uma testemunha da vila de Vanavara, que fica a cerca de 60 km ao sul do local da explosão relatou o que se segue:

“ Eu estava sentado na varanda da estação de troca de Vandecara na hora do café da manhã, quando de repente, no norte o céu foi separado em dois. Na parte acima da floresta o céu inteiro pareceu ter sido coberto de fogo. Nesse momento eu senti um grande calor, como se a minha camisa estivesse pegando fogo. Eu quis retirar a minha camisa e jogá-la longe, mas naquele momento, houve um estrondo, um ruído poderoso vindo do céu. Eu fui jogado na terra por aproximadamente 7 m e por um momento perdi a consciência. O estrondo foi seguido pelo ruído de pedras caindo. A terra tremeu e eu protegi a minha cabeça, pois tive medo que as pedras pudessem cair em mim.”
Em 1999, Giuseppe Longo, físico da Universidade de Bolonha, Itália, encontrou e estudou o Lago Cheko localizado a 8 km na direção noroeste do epicentro da destruição. Não havia registro da existência desse lago até o evento, embora, esta região não fosse mapeada em detalhes. A equipe do Prof. Longo, em um primeiro momento, não pensava que o lago pudesse ter origem em uma cratera de impacto. Pesquisas com sonar, no entanto, mostraram que o fundo do lago é em forma de cone, diferente de outras formações geológicas da região, sugerindo formação por impacto meteorítico.
 
 
Região do Lago Cheko (atual);


Mapeamento do Lago Cheko através de sonar.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Em Cusco no Peru Saqsaywaman

sexta-feira, 15 de junho de 2018
Sacsayhuaman é um complexo murado perto da antiga cidade de Cuzco, que fica a uma altitude de mais de 3 mil metros. São três paredes paralelas construídas em diferentes níveis com pedras de calcário de tamanhos enormes.

Essas pedras classificam as paredes como sendo de arquitetura ciclópica ou megalítica. Não há outros muros como estes, e os cientistas não fazem ideia de como os blocos foram transportados. Estas pedras gigantes foram encaixadas tão perfeitamente que nenhuma folha de grama pode deslizar entre elas.



A suavidade da pedra ressalta nestas formações. Há figuras desenhadas nas pedras e rochas, entradas a túneis subterrâneos, anfiteatros, construções de caráter ritual, provavelmente relacionadas com o culto da água. Este local desempenhou um importante papel nas atividades rituais incas.

Pensa-se que correspondeu a uma fortaleza militar, onde os guerreiros eram treinados. Porém há dúvidas a respeito, já que, conforme sua arquitetura , poderia haver tido um fim religioso e haver sido construído como um grande templo ao deus Sol. Sua principal característica é a forma em que foi construída; conta com grandes blocos de pedra, alcançando os mais altos cerca de nove metros. Acredita-se que 20.000 homens tenham trabalhado em sua construção.
Detalhe de muro.

Dentro da fortaleza havia grandes depósitos de alimentos e armas, e também canais para a distribuição da água. O trono do Inca, localizado junto à fortaleza, consistia de uma grande rocha talhada e polida em vários níveis, de onde o soberano presidia as festas, celebrações, desfiles e dava ordens.

Na atualidade restam vestígios das três muralhas escalonadas edificadas de pedras de origem sedimentária.

Sacsaihuaman está dividida em diferentes setores: Sacsahuaman, Rodadero, Trono do Inca, Warmi K’ajchana, Banho do Inca, Anfiteatros, Chincana, Bases de Torrões, entre outros.



Atualmente se pode apreciar somente 20 porcento do que foi o conjunto arqueológico, já que na época colonial os espanhóis destruíram seus muros para construir casas e igrejas em Cusco.

Da fortaleza se observa uma singular vista panorâmica dos arredores, incluindo a cidade de Cuzco.

domingo, 18 de março de 2018

Linhas de Nazca

domingo, 18 de março de 2018
Consideradas patrimônio mundial pela UNESCO desde 1994, elas foram descobertas em 1927, quando o piloto Toribio Mejia Xespe as avistou ao sobrevoar a região. São mais de 13 mil traços que formam 800 figuras, algumas delas se estendem por mais de 65 quilômetros.


(FOTO: FLICKR/MR. MURALELLA)

Alguns desenhos poderiam ser feitos em apenas um dia, se houvesse um grupo grande de trabalhadores. Já os maiores, com mais de 200 metros de diâmetro, levavam um tempo bem maior. As Linhas de Nazca têm formas e tamanho variáveis: mais de 70 representam animais ou figuras humanas, enquanto centenas são linhas ou figuras geométricas.

O povo do Nazca decapitavam seres humanos como sacrifício aos deuses, eles faziam isso em rituais religiosos para pedir água e fertilidade, guardavam as cabeças mumificadas como troféus. Várias dessas cabeças já haviam sido encontradas pelos arqueólogos, mas há pouco tempo foi descoberto um corpo decapitado enterrado de forma cerimoniosa próximo aos desenhos.

(FOTO: FLICKR/DOM CROSSLEY)

Há quem acredite que as linhas tenham uma ligação com a astrologia. A arqueóloga Maria Reiche é uma delas. Ela sugere que algumas das figuras correspondam diretamente a constelações visíveis durante épocas específicas do ano. A figura do macaco, por exemplo, seria uma representação da Ursa Maior, e o golfinho e a aranha teriam relação com Orion.


Os arqueólogos Markus Reindel, do Instituto Alemão de Arqueologia, e Johnny Isla, do Instituto Andino de Pesquisa Arqueológica veem as linhas como locais de oferenda para os deuses. Cada figura significaria algo em específico, como fertilidade, saúde e fornecimento de água.


sexta-feira, 16 de março de 2018

Humanos são da terra?

sexta-feira, 16 de março de 2018
Teoria proposta pelo Dr. Ellis Silver declara que há vários indícios presentes na raça humana, os quais sugerem que os seres humanos não evoluíram junto com outras formas de vida na Terra, o que significa que somos os alienígenas que tanto procuramos. Segundo Dr. Ellis Silver os humanos chegaram a este planeta, totalmente evoluídos já na forma de homo sapiens entre 60.000 e 200.000 anos atrás.

Resultado de imagem para seres humanos não são da terra

Em sua teoria ele relata que que o corpo humano não evoluiu para lidar com as condições no planeta Terra. “A humanidade é, supostamente, a espécie mais altamente desenvolvida do planeta, ainda é surpreendentemente inadequada e mal equipada para o ambiente Terrestre”, diz ele. 
Exemplo: 
  • Seres humanos sofrem de problemas nas costas, isso o leva a crer que os seres humanos evoluíram em um mundo com uma força gravitacional mais baixa que a do planeta Terra;
  • São sensíveis à luz solar que incide sobre planeta e portanto acabam por desenvolver queimaduras provenientes dos raios solares;
  • Aversão natural a certo tipo de alimentos;
  • Maior número de doenças crônicas do que qualquer outro animal no planeta;
  • Experimentar mais dor durante o parto do que qualquer outra criatura;
Ao especular sobre a forma como os seres humanos acabaram neste planeta depois de evoluir em algum outro lugar do universo, Dr. silver sugere que a espécie não viajou voluntariamente. Ele sugeriu que os seres humanos foram banidos de outro planeta e confinados à Terra, que foi utilizado como um planeta prisão.

Ele disse que é improvável que uma raça alienígena altamente avançada iria tolerar as disposições violentas naturais de seres humanos. Talvez seja o caso de que os seres humanos serão devolvidos ao seu ambiente natural após suas propensões para a guerra e destruição cessarem e ets mais poderosos considerem a espécie segura mais uma vez.

Fonte: Livro – “Humans Are Not From Earth” – “Humanos Não São Deste Mundo,”

quarta-feira, 7 de março de 2018

Pedra Megalitica de Al-Naslaa

quarta-feira, 7 de março de 2018
Localizado no oásis da TAMYA na Arábia Saudita é um megalítico fascinante chamado Al-Naslaa. Está perfeitamente dividido pela metade e tem símbolos curiosos retratados na sua superfície. Se isso não bastasse, as duas rochas, divididas pela metade com precisão laser, conseguiram durar séculos, e de alguma forma estão perfeitamente equilibradas. As pedras foram divididas pela metade com uma precisão semelhante ao laser.




A rocha está em perfeito equilíbrio, apoiada por duas bases e a coisa mais estranha é que ela está perfeitamente dividida pela metade. Tudo indica que em algum momento deve ter sido trabalhado por ferramentas extremamente precisas, alguns até se arriscaram e disseram que foram cortados com ferramentas semelhantes a laser.


"... Muito provavelmente, o solo se moveu ligeiramente abaixo de um dos dois suportes e a rocha se separou.Poderia ser de uma barragem vulcânica de um mineral mais fraco que solidificou lá antes de tudo ser exumado. Ou, poderia ser uma antiga fenda de pressão (você vê uma fenda paralela apenas à direita) que foi empurrada / afastada.Ou, poderia ser uma linha de falha antiga (menor), uma vez que o movimento de falha geralmente cria uma zona de rocha enfraquecida que se corria relativamente mais fácil que a rocha circundante ... "


Mas, é claro, é apenas uma outra teoria. O corte extremamente preciso, dividindo as duas pedras, levantou mais perguntas do que respostas.
Se queremos entender a sua origem, talvez devamos viajar de volta no tempo.
Segundo os relatórios, a menção mais antiga da cidade do oásis aparece como "Tiamat" nas inscrições assírias que datam do século VIII aC. O oásis tornou-se uma cidade próspera, rica em poços de água e belos edifícios.

Além disso, os arqueólogos descobriram as inscrições cuneiformes possivelmente remontando ao século VI aC na cidade do oásis. É mencionado várias vezes no Antigo Testamento. O homônimo bíblico é, aparentemente, sujeito, um dos filhos de Ismael.
Curiosamente, por parte de seu reinado, o rei babilônico Nabonidus se retirou para Tayma para adorar e buscar profecias, confiando a realeza da Babilônia a seu filho, Belshazzar.

Como você pode ver, além de ser uma área onde várias descobertas arqueológicas foram feitas, a área onde o incrível megalítico de al-Naslaa está localizada também é rica em história.

Quando você vê a pedra de al-Naslaa, você não pode parar de se perguntar o que seu verdadeiro propósito era. A divisão na rocha é realmente o resultado das forças da natureza, como sugerem alguns especialistas? Ou é possível que, tal como existem muitos outros lugares antigos na Terra - que datam de milhares de anos - com cortes de precisão, essa pedra também foi fabricada por uma tecnologia desconhecida?

https://sucesosdeciencia.blogspot.com.br/2017/04/conozca-el-megalito-de-al-naslaa.html

Esferas de Pedra em Costa Rica

Foram descobertas em 1930 pelos trabalhadores da United Fruit Company que limpavam uma área de floresta.

Logo após a descoberta da primeira bola, outra foi encontrada, e depois mais outra e mais outra… Em pouco tempo, o número de bolas de pedra era enorme, dúzias delas, de todos os tamanhos. Todas perfeitamente esféricas. Algumas tinham o tamanho de uma pequena bola de tênis, e outras ultrapassavam o tamanho de um carro, com mais de 16 toneladas!

A análise das pedras indicou que elas foram construídas, e não se tratava de um fenômeno natural. Mas o difícil mesmo é descobrir quem as fez, e por que razão. Também não se sabe ao certo como as esferas eram perfeitamente construídas.
 
 

Praticamente todas as esferas da Costa Rica são feitas da mesma pedra, a granodiorita, uma rocha ígnea, extremamente dura e difícil de trabalhar.

Ao que parece, as pedras podem ter vindo do leito do Rio Térraba, de onde foram transportadas por processos naturais a partir de suas fontes originais, que acredita-se sejam as montanhas Talmanca. Se isso estiver correto, as pedras foram transportadas por cerca de 50 Km de distância do ponto de origem até o local onde foram descobertas, dado ainda mais estranho, e que só aumenta o mistério.

Hoje, elas decoram os edifícios oficiais, como a Assembleia Legislativa, hospitais e escolas. Elas também estão em exposição em museus. Hoje são símbolos de status, que decoram as casas e jardins dos ricos e poderosos da região.

Tal qual acontece com quase todos os mistérios envolvendo monólitos ancestrais, não demorou para que as esferas de pedra ganhassem contornos místicos, new age ou mesmo serem atribuídas a aliens.

 

Acredito que as especulações pseudocientíficas tenham surgido na leva de vagens na maionese do livro de Erich von Däniken: “Chariots of the Gods” em 1971. E depois disso, ganharam mais atenção, com outros livros, como “Atlantis in America”, e “The Blueprint Atlantis: Desvendando os mistérios antigos de uma civilização perdida”.

Evidentemente, esses caras que querem vender livros criando uma aura de misticismo exagerado sobre um mistério arqueológico, prestam um desserviço.

Algumas escavações arqueológicas realizadas em locais com bolas de pedra na década de 1950 encontrou-as em terreno associado com cerâmica e outros materiais típicos das culturas pré-colombianas do sul da Costa Rica. Seja qual for “mistério” de sua existência, podemos descartar a Atlântida, viajantes de outros planetas e coisas do tipo.



Infelizmente, essas bolas têm estado em perigo desde o momento de sua descoberta. Muitos foram destruídos, dinamitadas por caçadores de tesouros (idiotas que acreditavam encontrar ouro dentro delas) ou rachadas e quebrado por atividades agrícolas. Na época de um grande estudo realizado na década de 1950, foram localizadas cerca de cinquenta bolas in situ, ou seja, no lugar onde foram achadas. Hoje, apenas um punhado são conhecidas por ainda estar em seus locais originais.

A maioria dessas esferas de pedra foram originalmente encontradas no delta do rio Térraba, também conhecido como o Sierpe, Diquís e Rio Geral, perto das cidades de Palmar Sur e Palmar Norte. Desde a época de sua descoberta na década de 1940, esses objetos têm sido apreciados como ornamentos de jardim. Eles foram transportados, principalmente por via férrea, em toda Costa Rica, mas podemos dizer que elas são descobertas em todo o país. Existem duas bolas em exposição ao público em os EUA Uma está no museu da National Geographic Society em Washington, e outra está em um pátio perto do Museu Peabody de Arqueologia e Etnografia, na Universidade de Harvard em Cambridge, Massachusetts.



As bolas provavelmente foram feitas reduzindo grandes pedregulhos a esferas, usando um processo complexo de fratura controlada, entalhamento e lixamento. É claro que apensar se ser um objeto perfeitamente explicável, é extremamente admirável o empenho em produzir as esferas o mais perfeitas possível. Pelo fato das bolas serem de granodiorita, é provável que isso tenha relação direta com sua forma, uma vez que esse mineral, quando sujeito a variações bruscas de temperatura, se rompe em camadas. Assim, seria provável que as bolas poderiam ter sido desbastadas pela aplicação de calor (carvão quente) e frio (água gelada) na fase inicial do trabalho e depois, quando estavam perto da forma esférica, eram reduzidas por picotagem, ao se bater contra elas outras pedras do mesmo material. Finalmente, elas deviam ser lixadas e só então polidas, para brilhar.

 

Certamente isso levaria alguns anos para ser feito manualmente por artesãos bem capacitados e especializados nesse tipo de cantaria, o que me leva a especular que todo esse empenho daria a essas bolas algum papel cerimonial ou importância comercial naquelas sociedades. Talvez as esferas dessas tribos tenham um papel semelhante aos moais da Ilha de Páscoa.

O mais provável é que elas tenham sido criadas pelos povos nativos da região na época da conquista espanhola. Essas pessoas falavam línguas Chibchan, relacionados com os direitos dos povos indígenas de Honduras oriental ao norte da Colômbia. Seus descendentes modernos incluem a Boruca, Téribe e Guaymí. Estas culturas viveram em colônias dispersas, poucas das quais eram maiores do que cerca de 2000 pessoas. Eles viviam da pesca e da caça, bem como a agricultura. Eles cultivaram milho, mandioca, feijão, abóbora, pupunha, mamão, abacaxi, abacate, pimentas de pimentão, cacau e muitas outras frutas, raízes e plantas medicinais. Eles viviam em casas que eram tipicamente de forma redonda, com fundações feitas de pedras de rio arredondadas.



O que é estranho é que duma hora para outra, as bolas pararam de ser feitas. E isso é por si só, também um mistério. Ao que as análises arqueológicas indicam, as bolas deixaram de ser feitas no momento dos primeiros contatos com os exploradores espanhóis, e permaneceram completamente esquecidas até que foram redescobertas.

Muitas das bolas foram encontradas em alinhamentos, consistindo de linhas retas e curvas, bem como triângulos e paralelogramos. Um grupo de quatro bolas foi encontrado organizado em uma linha orientada para o norte magnético. Isso levou à especulação de que eles podem ter sido organizadas por pessoas familiarizadas com o uso de bússolas magnéticas, ou alinhamentos astronômicos. Infelizmente, nem todos, mas a ampla maioria destes alinhamentos foram destruídos quando as bolas foram movidas de seus locais originais.

Seriam essas pedras algum tipo de referencial espacial? Será que elas representariam planetas?

Sei lá. Curto muito essas coisas misteriosas, envolvendo grandes operações de construção. Pirâmides perdidas, cidades misteriosas engolfadas pela floresta, pedras com escritas desconhecidas, moais, ídolos de pedra, grandes rochas gigantescas que hoje com toda nossa tecnologia não conseguiríamos transportar por longas distâncias, pedras cortadas e furadas por processos desconhecidos. Tudo isso é extremamente interessante e insólito. Mas discordo daqueles que ante ao mais ínfimo mistério já apelam para “Eram os deuses astronautas!”

https://pt.wikipedia.org/wiki/Esferas_de_pedra_da_Costa_Rica

http://blog.world-mysteries.com/strange-artifacts/mysterious-sites-part-2/

https://www.thoughtco.com/the-most-puzzling-ancient-artifacts-4086398

Esfera misteriosa encontrada em floresta intriga cientistas



Uma enorme esfera de pedra encontrada em uma floresta da Bósnia-Herzegovina vem intrigando e dividindo especialistas.

Em entrevista ao jornal britânico "The Independent", o arqueólogo bósnio Semir Osmaganic advoga que formação rochosa é a mais antiga feita à mão por humanos.

Descoberta em uma floresta próximo à cidade bósnia de Zavidovici, a bola de pedra mede entre 1,2 a 1,5 metro de diâmetro, e, em sua composição, tem uma quantidade "extremamente alta" de ferro, segundo Osmaganic.

De acordo com outro pesquisador bósnio, Sam Osmanagich, a região era repleta de esferas no passado, mas muitas teriam sido destruídas na década de 70 por culpa de boatos de que havia ouro escondido dentro delas.

Em 2005, Osmanagic, conhecido como o "Indiana Jones bósnio", virou destaque na imprensa internacional ao alegar que um conjunto de colinas no Vale Visoko, na Bósnia, era, na verdade, um local de pirâmides antigas ligadas por uma rede de túneis subterrâneos.

Apesar das críticas que recebeu na ocasião, o especialista teve o apoio do governo do país, que liberou recursos para escavações na área.

"Soubemos que o mundo está rindo da gente (...), mas não há governo no mundo que deva se calar diante de algo que é positivo".


Região era repleta de esferas no passado (Foto: Reuters/Dado Ruvic)

Mas Anthony Harding, presidente da Associação Europeia de Arqueólogos, descreveu a revelação como um “total absurdo”.

"Acredito que a esfera possa datar da Idade do Bronze ou Romana. Mas a especulação de que ela seria uma estrutura de 12 mil anos é totalmente fantasiosa e ninguém com um mínimo de conhecimento básico sobre arqueologia ou história diria isso", disse Harding ao Independent.

Já Amanda Edwards, professora da Escola de Ciências Ambientais, Atmosféricas e de Terra da Universidade de Manchester (Reino Unido), diz não acreditar que a esfera tenha sido feita por humanos.

Segundo ela, a pedra teria sido formada “pela precipitação de cimento natural entre os grãos de sedimento”, processo conhecido como concreção, afirmou Amanda ao jornal britânico "Daily Mail".


http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/04/esfera-misteriosa-encontrada-em-floresta-intriga-cientistas.html
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